Passei meus anos de escola, sendo
sempre o patinho feio, sendo alguém que só era vista como amiga. Assim que
começaram os namorozinhos, adivinha quem ficou sozinha? Pois é. A partir daí,
eu criei dois mecanismos de defesa, que de fato, funcionavam muito bem:
ignorância gratuita e comicidade exagerada. Aprendi também, que a bebida era um
paliativo eficaz. Mas, só um paliativo.
E eu me regava deste, juntamente com estranhos, com casualidades e
achava eu, que ali, era minha felicidade. Acabava exagerando, dormindo com mais
alguém, beijando bocas que nunca seriam minhas. Acabei sozinha. Nunca recebi um
telefonema no dia seguinte, nunca me deixaram um bilhete no meu travesseiro ou
mensagem de “Quero te ver de novo”. Acho
que o título de mal amada se encaixa perfeitamente a mim. Não que isso seja
motivo de orgulho, não que não me traga aprendizados, mas me traz muita
desconfiança, muita frieza e dor. Eu sinto muito por vocês que gastam minutos
lendo isso, que de alguma forma, eu contribuo pra um tempinho de tristeza, mas
é a única forma de “chorar”, de colocar pra fora. No mais, eu espero a vida
melhorar.
People always leave.
Fiz planos pra trocar os meus olhos por restos de comida ruim.
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
Se eu desse a sorte de alguma manhã acordar sem esse enjoo da vida, me daria por satisfeita. Sem mais lamentações. Queria que a vida fosse menos traiçoeira, menos infiel e pesada. Agora, me responde: porque tanta tristeza? Leveza é a característica que poucos conseguem atribuir a vida. Eu tento, repito todos os dias, como um mantra, quem sabe se concretize.
Besteira! Isso é papo de psicologo e terapeuta que te tira o último centavo fazendo-nos acreditar que sabem mais da nossas vidas, do que nós mesmo.
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
E de todos que foram, eu queria
engolir meu orgulho, apenas por você.
Mas, querida, eu não o farei pela milésima vez. Me gasta muito, sabe?
Dissolve toda a minha imagem de fortaleza, que eu tanto prezei em ter. E por
quantas vezes eu me desfiz toda, pra você juntar. Dei-te últimas vezes tantas
últimas vezes, que não me impressiona que tenhas levado como inverdade. Já me
acusasse de coisas pesadíssimas, eu não: amei-te. Ainda te amo, a propósito.
Eras uma parte agregada de mim que eu cultivava mais do que as partes que,
comigo, havia nascido. Meu erro. Eu
preferia ter toda a tristeza do mundo comigo, do que ter que compartilhar de
lágrimas descendo em seu rosto. Ah, se você soubesse como eu te acho linda,
como eu quero que sejas feliz, mesmo não fazendo mais parte de seus planos
futuros.
Não esquece, vida, eu
te amo.
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